
Decidi que este post não deveria abordar pontos técnicos da Teoria da Evolução por Seleção Natural que estão muito bem descritos na literatura, divulgação científica e em milhares de textos disponíveis aqui na internet. Ao invés disso, acho nesse momento que o lado humano de Charles Darwin e seu contexto social são interessantes e adequados para as datas comemoradas. Afinal, trata-se de comemoração do aniversário de uma pessoa, cujo livro famoso é um produto seu.
Minha síntese é vulgar, mas humana e despretensiosa, baseada nos livros que li (veja lista abaixo).
De forma estranha, contudo necessária, este é um post em saudação a Jean-Baptiste Pierre Antoine de Monet, Chevalier de Lamarck (1744-1829).

Curioso? Façamos as perguntas certas:
Por que Lamarck não é reconhecido como “pai” do evolucionismo moderno?
Qual a diferença verdadeiramente científica e social entre Lamarck e Darwin?
Como Mendel figura nessa história da Sociologia da Ciência?
Vamos lá!
Por que Lamarck não é reconhecido como “pai” do evolucionismo moderno?
Lamarck foi um homem com visões muito à frente de seu tempo. Se você não sabe, fica aqui mais um relato em reconhecimento ao primeiro evolucionista moderno da história de nossa ciência ocidental. Em Philosophie Zoologique (1809) ele foi o “pai” da idéia central, pô! O que é evolução? Resposta: modificações por descendência dos sistemas biológicos através do tempo. Houve Zoönomia (1794–1796) de Erasmus Darwin (1731-1802), um poema épico no qual a vida se transmutava, mas sua linguagem é mais literária do que científica. Por isso, discordo do biógrafo britânico Paul Strathern (2001: 15), não é chauvinismo reconhecer Lamarck como o fundador do evolucionismo moderno, é um fato histórico!!!
Até esse ponto haviam se passado mais de mil anos de ensino das ciências naturais ancoradas em idéias filosóficas de Platão e Aristóteles para um mundo constituído de componentes eternos, fixos no tempo e no espaço. Lamarck foi o primeiro a propor com parâmetros científicos uma ruptura dessa crença. Ele foi um homem de coragem e ousadia. Essa ruptura proposta não se restringia às ciências biológicas, ia de encontro aos dogmas religiosos e mesmo a concepção da organização política e social do século XVIII.
Como ele se atreveu a isso? A ciência como conhecemos hoje estava se formando, pessoas como Lamarck são exemplos disso. Sem contar que foi na França a primeira vez que se contratou profissionais com remuneração para estudar a natureza. Nascia em meio em meio ao Iluminismo e Revolução Francesa minha profissão de professor/ pesquisador... Antes, pesquisar era uma atividade tal qual um hobby elegante da aristocracia.
Lamarck acertou o centro do que eu identifico como axioma da Biologia Evolutiva: a inconstância temporal e espacial dos sistemas biológicos!!!
Entretanto, três coisas pesaram contra suas idéias. Primeiro, Lamarck teve como inimigo uma celebridade científica de sua época: o Barão Georges Cuvier (1769-1832). Este deflagrou ataque aberto para que ninguém citasse em publicações as idéias de Lamarck. Na ciência que conhecemos hoje, a tentativa de ignorar alguém dessa forma é algo semelhante a um assassinato profissional.
Segundo, os conservadores ingleses não aceitariam qualquer proposta que fosse passível de ser incorporada em manifestos de esquerda. Evolucionismo estava nessa lista. Afinal, os reis e nobres, políticos, empresários e clérigos justificavam suas posições sociais como uma “vontade natural divina”. O mundo era fixo, criado por deus, a organização social também!
Em terceiro e por último, Lamarck era pobre, sem influência do “capital”. Não é tão diferente hoje, ou você acha que onde se possui dificuldades financeiras pode surgir facilmente um grande cientista? Não deixe de reler o post sobre isso aqui no Macaco Alfa: “[clique] Sociologia da Ciência”.
Quem leu um pouco sabe que Lamarck foi uma figura tão forte que mesmo os seus críticos mais ferrenhos leram sua obra. Por isso falar em evolucionismo é falar sobre ele. Por exemplo, Darwin foi lamarckista quando tentou explicar como os “caracteres vantajosos” dos “mais aptos” eram transmitidos para os descendentes. Darwin concordou com Lamarck sobre os caracteres adquiridos ao propor a pangênese. Se os caracteres adquiridos foi um erro de Lamarck, façamos um peso duplo para Darwin que também aprovou essa idéia.
Mesmo assim, Lamarck é ridicularizado nos livros de ensino médio por isso. As girafas ilustrativas é uma vergonha para os autores que continuaram, sem análise crítica, a reproduzir os preconceitos sociais e científicos para rebaixar Lamarck e exultar Darwin. O exemplo maior disso é que os erros de Darwin não figuram nos mesmos livros que demonstram “os pescoços adquiridos das girafas”. No ensino médio, que forma a mentalidade dos cidadãos comuns deste Brasil, é vendida a imagem de um Darwin imperioso e solitário fundador da evolução, certo de tudo, cientista perfeito, cujas idéias foram amplamente aceitas. ¬¬
Sobre essas coisas típicas da Sociologia da Ciência, sempre falo nos seguintes exemplos ilustrativos em sala de aula:
1) Como são as relações entre Brasil e Argentina para um brasileiro comum? Por exemplo, quem é o melhor jogador de futebol do mundo, Pelé, ou Maradona?
2) Quem é o pai da aviação segundo um norte-americano comum?
Respondeu as questões?
Para os brasileiros Pelé é o “rei do futebol”, mesmo que a Fifa reconhecesse o contrário elegendo Maradona o melhor jogador do mundo. Mas, para os argentinos essa resposta está errada. As relações entre Brasil e Argentina são sempre apresentadas assim pelas ruas dos dois países.
Nos Estados Unidos qualquer pessoa comum dirá para você que não é um único homem a inventar a aviação, são dois norte-americanos: “os irmãos Wright”. Decepcionado?! Acha que a resposta seria diferente se perguntássemos quem foi o inventor do avião e não da aviação? Estou escrevendo sobre o americano comum, aquele apenas com o equivalente ao nosso ensino médio... a “maioria”, o povo, “só isso”!!! Eles continuarão a dizer para você: “os irmãos Wright”.
Inglaterra e França historicamente construíram relações semelhantes como as do Brasil/ Argentina. Dificilmente um herói francês será aclamado por ingleses e vice-versa.
Deixo claro, Lamarck foi reconhecido o “the Linné of France” muito depois de sua morte... e que morte! Pobreza quase absoluta, sua família precisou de ajuda financeira para sobreviver e ele foi enterrado no que chamamos de “cova coletiva, ou vala” com pás de cal por cima, em meio as centenas de pessoas sem nome... seus restos mortais estão hoje perdidos para sempre!
Parece que respondi parte da segunda pergunta deste post, mas há um pouco mais a escrever sobre isso.
Qual a diferença verdadeiramente científica e social entre Lamarck e Darwin?
Lamarck errou em parte sobre o mecanismo pelo qual ocorria a evolução das espécies. Há mais ainda, ele errou em atrelar o processo de evolução ao progresso contínuo rumo a uma perfeição idealizada pelos antigos filósofos naturalistas da Grécia (a “cadeia do ser” que culminava em nós humanos). A evolução das espécies de Lamarck incorporou esse senso comum. Darwin propôs um mecanismo adequado e consistente aos fatos observáveis: a seleção natural. Uma das diferenças entre ele e Lamarck tão divulgada para o público. Mas, há mais similaridade do que grandes diferenças aqui. Darwin além de incorporar a idéia de transmissão de caracteres adquiridos pela pangênese, também se rendeu ao senso comum do progresso na evolução, os seres mais aptos foram interpretados como “melhores e superiores” do que outros. O estudo da correspondência de Darwin demonstrou que após a publicação da Origem das Espécies, ele se tornou cético em relação a essa idéia de progresso.
Isso são apenas alguns exemplos de diferenças e similaridades entre Lamarck e Darwin. Naquilo que verdadeiramente eram díspares está na origem social de ambos. Lamarck vem daquilo que nós brasileiros chamamos de classe média baixa. Lamarck tinha de trabalhar para sobreviver. Chegou a ser herói de guerra, condecorado e ferido em campo de batalha. Lamarck foi o cara!!!
Darwin nasceu em berço esplêndido, teve receio (ou mesmo medo) de publicar suas idéias. Foi reconhecido e laureado por grandes vultos de sua época, embora tivesse em segredo idéias bastante diferente dessas pessoas. Darwin parecia usar da política social esguia similar a do geólogo inglês Sir Charles Lyell (1797-1875), que particularmente concordava com suas idéias, incentivava-o como amigo a publicá-las, mas, publicamente, para não abalar sua posição social, nunca o defendeu em nenhum momento. Muito pelo contrário, parecia Pedro negando três vezes aquilo que deveria ter orgulho. O status social da família Darwin poderia ser abalado com essas idéias de “evolucionismo francês”, isso foi uma das maiores tormentas psicológicas para esse homem que evitava conflitos.
O escárnio de Lamarck nas universidades inglesas refletia o medo e aversão das idéias revolucionárias da França. Lá cortaram as cabeças do rei Luís XVI (1754-1793) e sua rainha Maria Antonieta (1755-1793), difundiram o conhecimento literário e científico para as massas, inspiraram o mundo inteiro com os ideais mais nobres de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”... Os Estados Unidos entraram em guerra contra a Inglaterra por sua independência (1775–1783). Após isso, conseguiram em 28 de outubro de 1886 um presente “modesto” da França, nada mais, nada menos do que um de seus símbolos máximos: a Estátua da Liberdade (La liberté éclairant le monde).

Vocês entendem agora o porquê da origem do evolucionismo moderno está difundido e atrelado a um herói inglês e não um francês pobre?
Claro, nem tudo é assim tão na cara. Charles Darwin queria um mundo impossível de existir na Inglaterra vitoriana: uma carreira de status entre os fidalgos conservadores e a aceitação de uma teoria revolucionária contrária as crenças dessas mesmas pessoas. Ele teve ao seu lado importantes defensores como o anatomista e fisiologista inglês Thomas Henry Huxley (1825-1895), o botânico norte-americano Asa Grey (1810-1888) e o britânico e também botânico Joseph Dalton Hooker (1817-1911). Apesar disso, não escondeu sua tristeza por ver o desaprovo de seus professores mais queridos: John Stevens Henslow (1795-1861) e Sir Charles Lyell.
Charles Darwin viveu dos proventos de seu pai rico, assim como ele, investiu em terras e na bolsa de valores, tornou-se rico. Sem contar a fortuna da família de sua esposa Emma Wedgwood (1808-1896). Nunca dependeu de salário algum, foi laureado em vida com medalha da Royal Society (1853) e tudo mais, saiu da Inglaterra apenas por cinco anos, custeado pelo pai no Beagle. Após isso, só voltou a sair de casa para cuidar da saúde, viveu em sua “modesta” mansão de campo até o fim de seus dias.
Qual era a expectativa de vida média de um cidadão comum no século XIX na Inglaterra? Li aqui na internet que era de 40 anos. Nesse mundo social de exploração do proletariado na aurora da revolução industrial, Darwin viveu até os 73 anos!!! Continuemos esse exemplo, a expectativa de vida média de um homem na Inglaterra em 2000 era 74,5 anos. Aqui na região nordeste de hoje, segundo dados do IBGE, a expectativa de vida de um homem médio é de 66,2 anos. Ou seja, mesmo doente pelo mal de Chagas associado a distúrbios psicológicos, Darwin viveu muito e muito bem.
Ok, Lamarck morreu aos 85 anos, viveu mais de dez anos do que Darwin. Nessa história comparativa, pelo menos um pouco de mais vida Lamarck conseguiu!!! \o/
Como Mendel figura nessa história de Sociologia da Ciência?

A ciência é um empreendimento humano e como tal reflete todas as qualidades e defeitos que possuímos. Nós sabemos que Gregor Johann Mendel (1822-1884) só foi reconhecido postumamente. Estranho é que esse monge austríaco, que comia suas ervilhas no almoço e jantar, é apresentado nos livros de ensino médio como um “contribuidor” da ciência e “complementar” as idéias de Darwin.
Se a ciência se faz assim em contribuições que se somam, então teríamos a Teoria da Evolução proposta por Lamarck, o mecanismo da evolução (seleção natural) por Darwin-Wallace e o processo de transmissão dos caracteres segundo as leis de Mendel. Sem exaltar qualquer um deles como um super-homem, pior ainda, exemplo de humano a ser imitado, seguido como um guru espiritual.
Mas a história da ciência não é contada assim para os cidadãos comuns que compõe as massas distribuídas e estratificadas política, social e economicamente.
Por que escrevo assim? Parece algo vindo de uma pessoa cheia de rancor. Garanto que estou tentando ser o mais frio e imparcial possível para meus próprios limites de personalidade.
Vamos ver a vida de Charles Darwin como ela está na literatura. Um típico aristocrata inglês da era vitoriana, casado com a prima rica promovendo as dinastias endogâmicas conhecidas por nós, onde a sua esposa era educada para servir ao marido e comprovar sua virilidade com muitos filhos. Vamos relembrar o cotidiano de Darwin (retirado de Stefoff, 2007: 59-60):
1) Após acordar, uma caminhada em sandwalk(*).
2) Desejum.
3) Trabalhos científicos e ler as correspondências em seu gabinete das 8h às 9h30.
4) Voltar aos trabalhos científicos a partir das 10h30 às 11h30.
5) Nova caminhada em sandwalk, ou uma ducha fria.
6) Almoço ao meio dia.
7) Ao início da tarde ler jornal e escrever cartas.
8) Às 15h repouso no quarto, sua esposa lia em voz alta romances para ele nesses momentos.
9) À tardinha voltava a andar em sandwalk e realizava mais uma hora de trabalho científico.
10) Uma leve refeição à noite.
11) Após o jantar, jogava gamão com sua esposa (anotava todas as partidas).
12) Antes de ir para cama lia um livro e deitava-se às 22h30.
“Ele [Darwin] ainda era uma criatura de hábitos. A vida estava agora totalmente ‘mecanizada’, uma rotina de relógio, composta pelo café da manhã-trabalho-correspondência-trabalho-caminhada-almoço-cartas-cochilo-trabalho-correspondência-chá-livros-cama. Emma também gostava da solidão e preenchia sua vida pouco interessante com o ‘pobre marido doente e choramingoso’ com grande paciência” (Desmond e Moore, 2001: 357).
Peço a licença para a comparação que farei agora. Não quero diminuir as importantíssimas contribuições científicas realizadas por Charles Darwin. Se nos dermos a liberdade de vê-lo como um homem comum e o trouxéssemos desse jeito para a realidade da Inglaterra no final do século XX, dificilmente gostaríamos do que ele seria como pessoa. Você acha um exagero meu? Lembrem e cantem comigo a música da famosa banda de rock inglesa Radiohead:
Fitter Happier (1997)
Fitter, happier, more productive, comfortable, not drinking too much
Adaptado, muito feliz, mais produtivo, confortável, não beber muito
Exercícios regulares na academia, três dias na semana
Relacionando-se melhor com seus sócios e amigos do trabalho
Comer bem, nada de comida de microondas e gosduras saturadas
Um motorista paciente e melhor, um carro seguro, filho sorrindo no banco de trás
Dormir bem, sem sonhos ruins, sem paranóia
Cuidadoso com todos animais, nunca colocar aranhas em tomadas
Manter contato com velhos amigos, Convidá-los para um drink de vez em quando
Freqüentemente checar crédito no banco da moralidade e buracos no muro
"Uma mão lava a outra", carinhoso mas não apaixonado
Caridade por débito automático, comprasdo mês aos domingos
Não matar mariposas ou jogar água quente nas formigas
Levar o carro ao lava-jato, também aos domingos, não ter mais medo do escuro e das sombras
Nada é tão rididiculosamente adolescente e desesperadamente infantil
Em um compasso melhor, mais lento mais calculado, sem chances de escapar
Agora auto-suficiente, aplicado, mas impotente
Um membro capacitado e informado da sociedade, pragmatismo e não idealismo
Não chorar em público, menor risco de adoecer, andar com pneus para chuva
Foto do filhinho com cinto e sentado no banco de trás, boa memória, ainda chora num bom filme
Ainda beija com saliva, não mais vazio e fora de si como um gato preso em uma estaca
Que é levado a uma merda de inverno congelado, ter habilidade de sorrir da fraqueza dos outros
Calmo, adaptado, mais saudável e mais produtivo, um porco em uma gaiola cheio de antibióticos
Pessoas com vidas controladas, em busca de perfeição em detalhes, adequada a todos os padrões sociais figuram como personagens doentes, ou em depressão nos filmes como Beleza Americana e Clube da Luta.
Um aristocrata, latifundiário, rico, educado, comedido, cujo hobby era pesquisar o mistério dos mistérios, eis Charles Darwin.
Verdade seja dita, Darwin foi um grande pesquisador. Ele poderia simplesmente ter sido um fidalgo esnobe e preguiçoso, apenas a gastar o dinheiro de seu pai. Por exemplo, seu irmão mais velho, Erasmus Alvey Darwin (1804-1881), médico que não exerceu a profissão, viveu como “livre pensador”, ocioso e viciado em ópio, tudo às custas de seu pai... O dinheiro investido em Charles Darwin foi mais proveitoso!
Presto minha homenagem a esse homem, a Lamarck e Mendel por suas obras feitas em esmero científico, criatividade e ousadia. Eles contribuíram para a revolução científica que iria se prolongar, estabelecer e mudar completamente nosso cotidiano a partir do século XX.
O ano Darwin foi muito proveitoso para mim, que sou professor de evolução e cujos trabalhos científicos que publiquei contam da aplicação direta de metodologias para inferência de padrões evolutivos. Enriqueci minha pequena biblioteca com vários lançamentos, que somaram-se aos livros que já possuía (ver lista abaixo). Entre as revistas e textos que li aqui na internet, destaco: (1) “Lamarck Vive” de Marcelo Leite, publicado na Folha de São Paulo e reproduzido no Jornal da Ciência da SBPC; (2) no mesmo jornal da SBPC, ainda sobre o texto anterior, Raul A. Félix de Sousa escreveu “Bem mais justo seria passarmos a chamar "Lamarckismo-Darwinismo”. Os dois textos são formidáveis e complementares um, ao outro e também à história da teoria da evolução.
Lamarck, Darwin e Mendel perfazem meus dias de hoje no laboratório com ecologia, biologia celular e molecular, genética e métodos cladísticos.
Esse é meu cotidiano após 200 anos da publicação de "Philosophie Zoologique" de Lamarck, 150 anos da publicação de "On the Origin of Species" de Darwin e 144 anos da publicação de "Versuche über Planzenhybriden" de Mendel.
Saudações evolucionárias para todos!!!
(*)Sandwalk era a "trilha de meditação" que Darwin delimitou em sua casa para fazer caminhadas.
Lista de livros que recomendo sobre Darwin e Evolução:
Burnie, D., 2008. Evolução. Publifolha.
Carroll, SB., 2006. Infinitas formas de grande beleza - Como a evolução forjou a grande quantidade de criaturas que habitam o nosso planeta. Editora Jorge Zahar.
Cronin, H. e Smith, JM., 1993. The ant and peacock: altruism and sexual selections from Darwin to today. Cambridge University Press.
Darwin, CR., 2000. A expressão das emoções no homem e nos animais. Companhia das Letras.
Darwin, CR., 2002. Origem das espécies. 4 ed. Itatiaia Editora.
Darwin, CR., 2004. A origem do homem e a seleção sexual. Itatiaia Editora.
Dawkins, R., 1988. O relojoeiro cego. Editora Edições 70.
Dawkins, R., 1998. A escalada do monte improvável: uma defesa da teoria da evolução. Companhia das Letras.
Dawkins, R., 2000. Desvendando o arco-íris: ciência, ilusão e encantamento. Companhia das Letras.
Dawkins, R., [1979] 2001. O gene egoísta. Editora Itatiaia.
Dawkins, R., 2005. O capelão do Diabo. Companhia das Letras.
Dawkins, R., 2009. A grande história da evolução. Companhia das Letras.
Dawkins, R., 2009. O maior espetáculo da terra: as evidências da evolução. Companhia das Letras.
Desmond, A. e Moore, J., 2001. Darwin: a vida de um evolucionista atormentado. 4 ed. Geração Editorial.
Desmond, A. e Moore, J., 2009. A causa sagrada de Darwin - Raça, escravidão e a busca pelas origens da humanidade. Editora Record.
Gleiser, M., 2009. Entendendo Darwin. Editora Planeta do Brasil.
Gould, SJ., 1999. Darwin e os grandes enigmas da vida. Editora Martins
Gould, SJ., 2001. Lance de dados: a idéia da evolução de Platão a Darwin. Editora Record.
Jones, S., 2009. A ilha de Darwin - Galápagos em um jardim da Inglaterra. Editora Record.
Jordan, B., 2005. O espetáculo da evolução - Sexualidade, origem da vida, DNA e clonagem. Editora Jorge Zahar.
Keynes, R., 2004. As aventuras e descobertas de Darwin a bordo do Beagle. Editora Jorge Zahar.
Leite, M., 2009. Darwin. Publifolha.
Lopes, RJ., 2009. Além de Darwin - Evolução: o que sabemos sobre a história e o destino da vida. Editora Globo.
Margulis, L., 2001. O planeta simbiótico: uma nova perspectiva da evolução. Editora Rocco.
Mayr, E., 1998. O desenvolvimento do pensamento biológico. Editora UnB.
Mayr, E., 2006. Uma ampla discussão - Chales Darwin e a genese do moderno pensamento evolucionário. Editora FUNPEC.
Mayr, E., 2009. O que é evolução. Editora Rocco.
Meyer, D. e El-Hani, CN., 2005. Evolução o sentido da biologia. Editora Unesp.
Palmer, D., 2009. Evolução - A história da vida. Editora Larousse.
Rose, M., 2000. O espectro de Darwin: a teoria da evolução e suas implicações no mundo moderno. Editora Jorge Zahar.
SBPC, 2000. Ciência Hoje na Escola - Vol. 9: Evolução. Editora Global.
Slater, PJ. e Halliday, TR., 1994. Behaviour and evolution. Cambridge University Press.
Souza, S., 2009. A goleada de Darwin: sobre o debate criacionismo/ darwinismo. Editora Record.
Stefoff, R., 2007. Charles Darwin: a revolução da evolução. Editora Companhia das Letras.
Strathern, P., 2001. Darwin e a evolução em 90 minutos. Editora Jorge Zahar.
Thuillier, P., 1994. De Arquimedes a Einstein: a face oculta da invenção científica. Editora Jorge Zahar.
Tort, P., 2004. Darwin e a ciência da evolução. Editora Objetiva.
White, M., 2003. Rivalidades produtivas: disputas e brigas que impulsionaram a ciência e a tecnologia. Editora Record.
Zimmer, C., 2003. O livro de ouro da evolução. Editora Ediouro.
Os textos citados sobre Lamarck:
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=61573
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=61699