quarta-feira, 7 de abril de 2010

A Barbárie

Se um dia alguém chegar aqui neste blog e começar a passar seus olhos por essas palavras eu peço que fique por mais alguns minutos, por favor! Continue caminhando com suas órbitas oculares e deixe essas palavras ganharem voz e vida em você.

Eu fiz isso, percorri palavras de um livro chamado Barber, BR., 2009. Consumido - Como o mercado corrompe crianças, infantiliza adultos e engole cidadãos. Editora Record. Ao fazer isso, “ouvi com meus olhos” (na verdade com o cérebro, claro) as palavras de Benjamin R. Barber, teórico político norteamericano e defensor do capitalismo. Ah! Não do capitalismo atual de consumismo pelo consumismo, com seu núcleo de expressão nos EUA, mas de um tipo de retorno ao “etos protestante”, ou mesmo pela mais pura admiração a obra de Max Weber.

Bem, concordo em grande parte com os seis primeiros capítulos desse livro. Escrevo até que o livro é genial e não vai deixar você respirar até terminá-lo. O capitalismo de consumo é a fase de deterioração de toda natureza humana. A vida para quem pode comprar coisas passou a ser determinada por isso. As pessoas passaram a ser escravas de marcas de fantasia sem qualquer vínculo com suas necessidades reais. “Vestir carrões”, porque o carro é você, ter um tênis de marca famosa, porque a marca reflete esporte, saúde e juventude... Nada disso é real de verdade. Automóveis são máquinas de transporte e roupas são vestes. As fantasias humanas de consumo são loucuras de um primata que perdeu seu lugar na natureza. Um macaco alienado!

Tudo isso você encontrará em Barber (2009). Entretanto, eu ando muito incomodado com outras coisas. Vejamos, quem não lembra no início desta década o quanto estávamos (e ainda estamos) assustados com o aumento da violência? Lembram da análise feita e amplamente divulgada pela mídia? O culpado pela violência são as pessoas que compram armas, estas mesmas armas ao invés de prevenir contra crimes, acabavam nas mãos dos “marginais”. A solução? Criamos o Estatuto do Desarmamento (Lei 10826 de 22 de dezembro de 2003) e lá fomos nós todos envolvidos em uma campanha nacional para entregar as armas domésticas. Sete anos após isso, o crime diminuiu? Olhem só para a foto abaixo e respondam se uma arma doméstica faria isso:

Escrevo em caixa alta para não ser confundido ou mal interpretado: EU NÃO DEFENDO ARMAS EM CASA, EU NÃO TENHO E NÃO VOU COMPRAR ARMA ALGUMA, EU DEFENDO A PAZ PARA TODOS!

Ok, mas onde eu quero chegar então? Simples, o discurso falso e covarde que uma sociedade de pequenos burgueses faz para fugir as suas responsabilidades e continuar em seu mundinho inalterado e tranqüilo, pelo menos assim o desejam.

Vejam as fotos abaixo:

Milhões de pessoas mergulhadas na pobreza, milhões de pessoas como eu e você agredidas por duas ações danosas: (1) a falta de tudo (necessidades reais de sobrevivência e cidadania) e (2) o bombardeio da propaganda que gera necessidades falsas e símbolos do glamour consumista. Na falta de tudo, isso, claro, inclui a educação... PRESTE BASTANTE ATENÇÃO NISSO, SEM EDUCAÇÃO = MERGULHAR EM MUNDOS MÍSTICOS TÍPICOS DOS CLÃS PLEISTOCÊNICOS.

Primeiro, quando escrevo educação, não são apenas as escolas caindo aos pedaços com professores mal remunerados (o que ainda é comum no Brasil). Educação interpreto aqui como ter consciência do porquê das coisas, ter o mínimo de conhecimento sobre história, política e ciência. Isso constrói uma visão de mundo! Ou seja, sem conhecimentos básicos, esse “ser-no-mundo” continuará vivo, tentando compreender por que a vida é o que é e, mais ainda, qual o seu objetivo.

Preste atenção em você agora! Lembre-se que sua cognição é tão grande que vez por outra você se pega falando com objetos! A televisão com defeito, o livro que abraça com carinho, ou a porta que chuta com raiva. Sua cognição é tão flexível que você pode literalmente amar o seu carro até mais do que outras pessoas... Afinal, tem gente que espanca e mesmo mata outra por causa de um arranhão, ou amassado na lataria de seu automóvel. Tudo isso não possui vida, tudo isso não irá responder aos seus sentimentos.

Segundo, a propaganda faz parte do narcisismo capitalista, onde os negócios comandam gastos libertinos em falsos desejos, enquanto ignoram as reais necessidades humanas. Somos o que compramos – somos as marcas que consumimos. Comprar e consumir não são um aspecto do comportamento, mas definidores do significado da vida (Barber, 2009).

Muito bem, vamos costurar tudo agora. Milhões de pessoas ignoradas na miséria, entregues à sua própria sorte (incluindo sua cognição estendida que cria mundos místicos, muitos messiânicos e paternalistas), agredidas pelos outdoors e comerciais de pessoas brancas felizes em seus condomínios de luxo, dirigindo tanques urbanos, identificadas por símbolos de falso glamour e, nos casos extremos, literalmente comendo ouro com sorvete!

Agora vamos ao cerne das coisas, ok! A classe média é justamente isso: um etos de covardia e falsa propaganda! Primeiro porque sabe tudo que está errado. Uma educação básica deixa todo mundo sabendo que enquanto houver concentração de renda, a miséria de milhões é a origem da violência e destruição do meio ambiente.

Mas, o que vemos na TV, jornais e conversas nas ruas é um contra-senso. A violência é culpa dos cidadãos que compram armas, as enchentes são culpa das pessoas que jogam lixo no chão, o clima está mudando porque usamos sacolas plásticas, ou mesmo ligamos aparelhos eletrônicos. A culpa é minha, a culpa é sua... Nós sabemos disso! Nós sabemos de toda a miséria, dor e desamparo que causamos a milhões de pessoas... das alterações das condições climáticas e recursos naturais essenciais para nossa existência . Todavia, preferimos nos enganar, tipo, “vamos apagar as luzes por MINUTOS para dizer que queremos um mundo melhor!” Ou outra tolice “ hoje [e apenas hoje] eu não vou usar meu carro por um mundo melhor!”

Covardes! Mentirosos! Todos vocês! O dia inteiro, ano após ano, não há descanso ou pausa para o que fazem. Matam destroem tudo com seus hábitos, trancam-se em condomínios de luxo, fazem o chão tremer com seus SUVs, privatizam a saúde pública e acham que minutos com as luzes apagadas está bom para suas consciências?! Olhem mais fotos do que é real:

Isso não irá parar de crescer!!! Sobretudo no mundo capitalista atual.

Voltemos para as duas forças que estão agindo agora nessa massa de milhões de pessoas. Sem educação, o mundo místico toma conta de todas as explicações possíveis. Da alienação vêm as legiões de fanáticos e explodem em nossas portas, basta ter acesso às armas certas e o Jihad vem aí. Afinal, qual é o motivo para os EUA estarem tão dedicados contra o Irã não se tornar uma força atômica? Por que esse interesse pela paz simplesmente não se reflete na extinção de seu próprio armamento nuclear?! Ou por que não há a mesma pressão para todos os países que já são potências nucleares?! É ingênuo pensar assim, não é?! Afinal, império é império, conhecemos a história das políticas e ações (guerras) necessárias para se manter no poder de dominação de outras nações.

O mesmo serve para tudo mais, queimadas, lixo nas ruas, efeito estufa. É de responsabilidade coletiva, de controle coletivo com política de controle realizada pelo estado. Por mais que desejemos individualmente um mundo melhor. A infraestrutura das cidades, transporte coletivo, saúde pública (inclui saneamento), educação, uso racional de recursos não-renováveis, propaganda e marketing e produtos industriais. Tudo isso deve ser controlado por nós coletivamente e nós somos o estado sócio-econômico que construímos.

Se entregarmos o nosso bem estar coletivo nas mãos de desejos individuais sem controle, teremos nosso atual mundo com seus problemas graves e mais a alienação, a infantilização e a destruição da cidadania.

"É proibido proibir"! Ok, mas sem um controle coletivo, nós como indivíduos raramente produziremos uma sociedade saudável. Vejamos, os chimpanzés regulam uns aos outros em sistema de altruísmo recíproco, um “toma-lá-da-cá”, compartilhamento e uso dos recursos. Um macaco egoísta que não divide sua comida e que age apenas para si, terá poucas chances no grupo que é formado por indivíduos cooperativos recíprocos. Em outras palavras, muitas vezes é surrado e expulso do grupo... Caso contrário, não haveria grupo algum formado por chimpanzés egoístas. Viver em grupo para nós símios é prioridade de sobrevivência. Detectar e punir individualistas está em nossa natureza.

Como já escrevi antes aqui, vivemos em um sistema que é contra a nossa natureza humana de empatia, solidariedade e preservação de nosso meio ambiente. As ações individuais de apagar a luz por minutos, não dirigir por um dia, não usar sacola plástica em uma única compra... São apenas desculpas que usamos para aplacar nossa consciência contra todo o mal que sabemos que estamos fazendo.

Digamos que não estamos dispostos a sacrificar nossas vidas para um bem maior. Sacrificar mesmo, em uma revolução de verdade! Nosso povo está mergulhado em alienação de massas, em meio a um sistema sem pátria de consumismo fantasioso e devastador. Ao olhar de frente para essa realidade, esse abismo monstruoso que aumenta dia a dia, muitos já se preparam para o mundo que estamos construindo.

Um mundo que está trancado em condomínios de segurança máxima. Contra o quê? As milhões de pessoas como eu e você que chegam a serem vistas como um exército sem fim e sem controle, de "mortos vivos canibais" do capitalismo sempre à espreita, sempre batendo às portas dos ricos e afortunados!

Vamos controlar as massas com violência... Se precisar, com o exército e todas as suas armas.

Vamos puxar o gatilho de quem já vive fora de nosso mundo de consumo. Afinal, são excedentes descartáveis do sistema.

Chega de conversa fiada sobre “carros econômicos”, nesse novo mundo é bom andar blindado... Ou vocês acham que já não fabricamos carros para andar nas ruas em plena guerra civil?

Isso é a Bárbarie, isso é o mundo que nós vivemos hoje!

Isso lhe faz feliz?!

Como podemos educar nossos filhos na intenção de sermos um tipo de Sarah Conner, mas na prática somos os T-800 Exterminadores do Futuro?!

Os minutos que você apagou a luz na sua casa por um mundo melhor resolverá?

Essas palavras absurdas, escritas por um tolo, cheias de som e fúria... também não valem à pena sem ação!

Isso tudo compõe a barbárie, isso é o mundo que nós vivemos hoje! E não vai parar, não vai partir, não obedece a sonhos, desejos passivos e necessidades.

Se tudo continuar do jeito que está, não há deuses ou demônios que nos salvem de nós mesmos.

VIVER, SOFRER E MORRER... NO CAPITALISMO SELVAGEM E NA BARBÁRIE!!!


Leia também: [clique] Barbárie ou socialismo?

30 comentários:

Francisca Rolim disse...

Eu não li o post todo, porque estou de passagem. Mas o que você escreveu sobre a hora do planeta é cínico, simplista e "sem causa".

Completamente desnecessário e aparentemente com pouquíssimo conhecimento de causa.

Conversamos sobre isso na mesa do bar, mas leia a lição da História. Ela mostra exemplos de civilizações e outros grupos humanos que efetivamente mudaram (pra pior e pra melhor), através de pequenas ações e conscientização.

Esse seu texto está embolorado. Você raspou o mofo do aniquilacionismo de Nietzsche e usou outro autor (um mais recente) pra suportar seu argumento.

Té mais.

Unknown disse...

Waltécio, em primeiro lugar, meus parabéns. Você é um homem de boa vontade.
Pois deixou que o Eduardo comentasse, mesmo com ele dizendo que não leu o post todo. E mesmo não lendo, chamou o seu escrito de "cínico, simplista e sem causa".
Um fenômeno! Sem ler, ele já "sabe" o conteúdo.
Isso é que é ser o "dono da verdade"!!!!

Quano ele ler o texto todo, o que poderá fazer contigo hein? Se cuida, meu amigo...

Abração.

Waltécio disse...

Nem sempre precisamos concordar um com o outro, Eduardo, e aqui nesse assunto divergimos radicalmente.

Para mim é pequeno burguês essa de mudar sem fazer esforço algum... Cadê os exemplos semelhantes?! Você mesmo já foi vítima de sequestro relâmpago... Apague sua luz também para isso!

Nietzsche nesse assunto... Nada haver!

Verdade, não citei tudo necessário(*), apenas um dos três livros que são o núcleo do texto. Além de Barber (2009) (que você obviamente nunca leu!), os outros são:

Foster, JB., 2005. A ecologia de Marx - Materialismo e natureza. Editora Civilização Brasileira.

Lipovetsky, G., 2007. A felicidade paradoxal - Ensaio sobre a sociedade de hiperconsumismo. Editora Companhia das Letras.

Ambos, livros que você também não leu!

Na próxima cerveja em Jampa, a gente continua... Marx vive!!!

(*) Os textos do Macaco Alfa devem ser os menos técnicos possíveis, isso inclui referências bibliográfica ao estilo monográfico.

PS.: Claro, é só um Blog pessoal entre milhares e milhares de outros. Tenho liberdade poética aqui!!! É minha catarse!!!

Francisca Rolim disse...

Aê Darlan, meu buraco com o Waltécio aqui é mais embaixo. Você "não leu" esse "post" então, já que você não acha correto fazer comentários sem ter lido a história toda, então pode fazer silêncio.
Mas se quiser saber mais sobre o assunto, leia meu post, no meu blog, os comentários que eu e o Waltécio fizemos lá e tenha em mente que eu tenho 10 anos de amizado com Waltécio, então me reservo o direito "fenomenal" de "ja saber o conteúdo", em muitas situações.

P.S.: Meu blog é o www.simetriaquebrada.blogspot.com

Waltécio disse...

Ah! Eu tenho que escrever ainda:

Para pequenos burgueses é "aniquilacionismo"!

[Óbvio que sempre interpretam assim!]

Para mim é REALISMO!

Obs.: O post mais polêmico do Macaco Alfa... e ainda ao som dos Ratos de Porão!!! \,,/

Francisca Rolim disse...

Aliás, li o post todo e só tenho a acrescentar ao que eu disse antes; não tenho nada a retratar.

Mas vou deixar o cara ter a catarse dele. O que eu disse em resposta ao seu comentário Waltécio (lá no meu blog), foi basicamente uma versão disso. Sua catarse é falar essas coisas que você insiste em dizer que não são aniquilacionismo*. A MINHA é divulgar a física de uma maneira que apele às pessoas.

Estou até o pescoço de babaquice. Dizer que o outro é dono da verdade é a maior hipocrisia babaca que existe. Quer o quê? Tapinha nas costas? Quer que alguém venha dizer como você é compreensivo, analista, calculista? Fala sério, brother.

P.S.: O que tem a ver o sequestro relâmpago com a história? Eu tenho que colocar no meu blog que as pessoas não devem ficar paradas em ruas desertas à noite? Que física eu consigo colocar nesse post?

____________________________
* No "humano, demasiado humano", Nietzsche critica o conceito de verdade, tenta explicar que ela é subjetiva e monta uma idéia de espírito livre pensador. Hoje em dia esse cara é o "revoltado sem causa" que quer pensar diferente por pensar diferente. Para Nietzsche esse cara era o homem do futuro;

Em "Gaia Ciência" o maluco que conversa com os ateus acredita discute que eles fizeram a melhor coisa possível: matar Deus e cultivar o niilismo;

No "Assim Falou Zaratustra", ele desenha o homem como um ELO PERDIDO entre o macaco e o super-homem. Ele fala que devemos romper os vínculos com o mundano. Fala que o homem deve ser superado. Mesmo que de maneira violenta;

No "Crepúsculo dos Ídolos" ele fala de maneira ainda mais apelativa ao seu ponto "poético", como você prefere dizer. É uma declaração de guerra. A filosofia com o martelo está associada à quebra violenta dos ídolos.

É possível continuar até amanhã, mas prefiro levar os livros pra mesa do bar e continuar por lá.

Por mais que eu ache que Nietzsche seja seminal, o que importa é que tudo isso que você escreveu é uma nova roupagem do que já foi feito.

Francisca Rolim disse...

Deixa eu fazer mais um comentário.

Eu tô falando aqui da sua atitude com relação ao que tá lá no post sobre a hora do planeta.

Que tá todo mundo fodido, que o mundo tá uma zona, que o revólver manda na rua, eu já sei e concordo.

É realismo pra mim também, VOCÊ Waltécio sabe disso muito bem. O problema é que, como eu falei lá, política não me interessa. Estou falando sobre ciência, especialmente aquela envolvida na questão tecnológica e ambiental, que foi atacada no meu blog e misturada, sabe-se lá como, com uma questão social e política.

Aniquilacionismo (em oposição ao que você chama de realismo) é a sua idéia de que tudo tem que ser resolvido através da quebra violenta de todos os preceitos existentes, como se ISSO fosse resolver os problemas sociais, mesmo permitindo que as pessoas carreguem a herança genética que as faz se comportar como se comportam.

E DONO DA VERDADE É O CARALHO!

Francisca Rolim disse...

Só pra concluir...

Já te (Waltécio) ouvi criticar tanto o populacionismo de Lula (parece que as coisas mudaram). Já te vi cagar na cabeça das pessoas que acham que deve ter faculdade de criação de bode lá em São João da Lagoa Tapada.

Já te vi urrar que esse dinheiro devia ser gasto para fortalecer o ensino nas federais.

Agora você vem com a história de que eu não posso divulgar ciência e conscientização ambiental, porque isso é uma "tolice", uma "auto enganação", já que a bala tá comendo solta por aí?

CÍNICO, SIMPLISTA E SEM CAUSA.

Francisca Rolim disse...

Juro que é pra terminar.

RATOS DE PORÃO É MÚSICA DE BURGUÊS SEM CAUSA.

Já vai longe o tempo em que o punk rock era música do cara fodido que queria mostrar atitude. LEMBRA DO HOMEM DO FUTURO?

Fiquei nervoso velho!

Waltécio disse...

Eu também estou cheio, Eduardo!

Cara, primeiro tem que ficar claro aqui: INFELIZMENTE, eu, NA PRÁTICA, só faço meu trabalho acadêmico, ministro aulas, oriento, escrevo artigos sobre aquilo que pesquiso. Essa é minha rotina!

Como mudar isso?! Algo mais prático para tentar ir até as raízes das coisas que deveriam mudar (para melhor)... Faço planos o tempo todo, cheguei a esboçar uma ONG, ou mesmo me unir a alguma no futuro. Claro, uma ONG com prática e não propaganda para aliviar a consciência da "classe média".

Ah! O que tem haver divulgação da física com uma atitude de pequeno burguês?! Você sabe que não vai mudar porcaria nenhuma, alguns minutos diante de tanta flagelação... é cinismo demais!!! Minutos depois, você sabe, todos estão de volta as suas vidinhas, preocupados com a marca do sapato para comprar... comprar, comprar... qualquer coisa para fazer sentido.

Apagar as luzes se nem vamos a uma passeata para melhorar o transporte público?!

Decididamente como já escrevi antes, eu preciso fechar um cliclo. Esgotar minhas obrigações profissionais de agora... e investir em coisas para melhorar efetivamente o mundo. Eu tenho dois filhos... Se não mudarmos o mundo, aquele terror que você passou, poderá acontecer (como continua acontecendo... mais ainda com "as luzes apagadas") com eles... com sua filha também.

O que isso tem haver? Tudo camarada! Simplesmente tudo!!!

Abs,

W.

Waltécio disse...

Ah! Eduardo, Jesus do século XXI (*), para de fumar e vai lavar uma louça, veio!!!

kkkkkkkkkkkkkkkkk!!!


(*) Ver comentários no Blog www.simetriaquebrada.blogspot.com

Francisca Rolim disse...

Ah, esqueci de agradecer pela sua BOA VONTADE em me deixar falar minha montanha de merda aqui.

Você é realmente uma pessoa elevada.

Você e todos os que lerem as minhas merdas.

Parabéns. O futuro lhes pertence.

Waltécio disse...

Com, ou sem Barbárie... O futuro é do povo, O FUTURO É VERMELHO!!

Unknown disse...

Waltécio,

Eu gostei muito do texto, parabéns!

Não lembro de ver mudança real dessa "conscientização" tão falada.

Certos "atos simbólicos de divulgação de comportamento consciente" não ajudam em coisa alguma.

Acho que nunca concordei tanto contigo aqui no Macaco Alfa.

Se pensar assim é dar nova roupagem ao que já foi feito ou dito, o que dizer de apagar as luzes pra "conscientizar" se é só uma imitação do que foi feito inicialmente com outra intenção (reduzir a queima de carvão mineral)?!

Waltécio disse...

Ah! Eu continuo com as mesmas opiniões sobre o populismo do Lula. Apoio esse "centro-esquerda" por questões do meu partido... Eu não sou PT, integro o PCdoB!... Aquele partido dos guerrilheiros comunistas do Araguaia!!

Waltécio disse...

Ah! Desculpem, fiquei na bravata com meu amigo, Eduardo e nem respondi os outros comentários.

Obrigado Darlan e Débora!!!

Eu apenas escrevi o que todo mundo me ouve falar... ou ouve e lê de tantos e tantos outros por aí. Mas apenas escrever, ou falar não bastam. Eis parte de minha angustia como professor...

... Tenho que sair dos planos e partir para prática. Caso contrário, serei outra voz dos reclames das ruas... mas só nos reclames!!!

Ah! No "dia da Terra" as luzes de minha casa estavam acesas!!! Como um sinal... uma vela na escuridão dos pequenos burgueses!!!

Francisca Rolim disse...

Vela na escuridão?

Você faz isso porque você sabe que enquanto você está dando suas aulas e escrevendo seus artigos, alguém está fazendo alguma coisa para impedir que o mundo se acabe por causa de tantas velas na escuridão. Desenvolve-se tecnologia para melhorar-se o manejo e a sustentabilidade da espécie no planeta.

Divulgação e ATO SIMBÓLICO que os teus súditos acham que não ajuda em coisa nenhuma, atrai atenção das pessoas que estão alheias a tudo isso e os traz pra ciência. Traz pessoas pra ajudar a desenvolver tecnologia e conhecimento. Eu resolvi fazer física por causa de Carl Sagan, que nos anos 70 e 80 já falava do problema ambiental.

Se ninguém atentasse para o problema do buraco na camada de ozônio nos anos 90, não se saberia do papel dos CFCs, não teria se criado uma consciência sobre o problema, não teria surgido geladeiras e sprays que não afetam a atmosfera, e hoje, em 2010, não teríamos proteção contra os raios ultravioleta. Você, menininha, não ia poder ir na praia pegar sol. Mas não aconteceu isso, aconteceu? Não... Olha só... As pessoas se conscientizaram e o buraco está fechado. Que maravilha.

O que não ajuda em coisa nenhuma é ficar chorumingando porque as pessoas são violentas e tá tudo fodido.

Você tem a sua "catarse" e eu tenho a minha. Você acha que está fazendo uma grande coisa reeditando o texto do programa do ratinho, num blog de conteúdo profundo; eu acho que estou fazendo grande coisa apagando minha luz e escrevendo pra quem tem interesse em saber da física do clima.

Agora o camarada tá lá na casa do caralho e vir falar merda pra puxar o saco do colega ou do professor, ah, vai você lavar a louça. Minha amizade com Waltécio vem de anos de tapa na cara e dentes cerrados. Cara feia e grito em mesa de bar. O homem pleistocênico é rude e prático. Ser político e social é coisa de filhinho de papai aluno de direito.

Eu sou o Homo sapiens de 2010. E o meu jogo é a física.

Unknown disse...

Eduardo,

Apenas comentei o que li.

Eu li o que você escreveu, aqui no blog. Eu li, entendeu?

Me surpreendeu sua capacidade de prever as coisas. Só isso. Já, a boa vontade do Waltécio, eu imaginava que poderia acontecer.

E aconteceu.

Não é nada pessoal, não o conheço. Apenas usei o direito de comentar, assim como você fez.

Quanto à suas amizades, não posso dizer nada.

A prática é sempre o critério da verdade. Mesmo que você de gritos, grunhidos e escreva em caixa alta seus palavrões.

Que a verdadeira paz atinja os corações atormentados!

Waltécio disse...

É exatamente isso que você não entende.

Temos dois tipos de desejo, o primeiro é individual, o segundo é coletivo.

Seu individual quer um ótimo desodorante, como vivemos em um mundo de marcas de fantasia, esse "ótimo" é ditado por muita propaganda e marketing.

O seu coletivo, por outro lado, gostaria que os desodorantes não tivessem CFC... Mas, por exemplo, se apenas os produtos sem o "marketing" (de marcas desconhecidas) atendessem a isso, poucas pessoas, na hora da decisão, deixarão seus desejos individuais em prol de algo coletivo.

No caso do CFC, foi um controle do ESTADO. Foi proibido o uso de CFC!

Não foram as escolhas individuais!

Claro, a propaganda e marketing tem que visar o consumidor. Dá a impressão de "controle" para eles... Um controle falso! A lei passou a ser incorporada a propaganda... "não contem CFC".

Mas foi o ESTADO (que é composto pelo coletivo), não o indivíduo.

Quer "salvar" a Terra?! Então TEM QUE HAVER DISTRIBUIÇÃO DE RENDA COM MAIOR JUSTIÇA, TEM QUE HAVER REFORMA AGRÁRIA DE VERDADE... Isso realmente é meio bobo de escrever... PORQUE NÓS SABEMOS QUE É VERDADE!!!

Mas, individualmente, estamos de mãos atadas e à mercê do capitalismo de hiperconsumo.

Por fim, vai ler Eduardo! Quando for em João Pessoa, te empresto alguns livros... Todos NÃO são de física!!!

Ah! O Macaco Alfa bombou! Acho que vou manter essa linha "Ratinho" comunista... Ficar passando a mão e fingindo que nada acontece a milhões de pessoas... realmente não é para mim!!!

Fique no escuro de seu apartamento... mas, só por alguns minutos!!! Você sabe o porquê, não é?! Você sabe que se não chamar o exército, enquanto ficas brincando de salvar a terra com um interruptor... sabes o que tem lá fora!!!

Aliás, deve ter pesadelos com isso. Aqueles caras que te sequestraram... também querem um mundo melhor... mas, enquanto ele não vem...

O capitalismo gera e anda lado a lado com a BARBÁRIE!!!

Saudações marxistas,

W.

Unknown disse...

Comentários:


1- "Casa do caralho" é como se refere ao Cariri? Quanto destempero por causa de uma divergência de comentários!
Tudo bem, mas na verdade não se trata de uma questão geográfica e sim de perspectiva. Onde nasci, "casa do caralho" para muitos é a Paraíba. Mas eu não faço esse joguinho...

O cara pode morar em Nova York, a cidade mais importante do mundo e ser preconceituoso, esnobe e pequeno-burguês. O problema não é o lugar, o problema é a prática.

2- Vejo que a postura alienada ainda encontra seio no positivismo. Falar em lição da História e usar o exemplo que foi dado aqui é mais ou menos como dizer: "estudar o passado para entender o presente e melhorar o futuro".

3- Que ciência é essa? Isso para mim é a "teoria da falta de teoria", é a colcha de retalho da classe média hidrofóbica. Só faltou a religiosidade combinada com o ecologismo de boutique.

Francisca Rolim disse...

"A prática é sempre o critério da verdade." Diz-se da opinião pessoal...

E eu que sou o dono da verdade... Pode?

Waltécio... Sabe como é que o governo proíbe uma coisa? Uma lei é instituída quando passa por várias instâncias... Precisa ser votada e aprovada por muita gente. Muitas cabeças foram convencidas para que o CFC fosse proibido. Isso não veio do conhecimento científico dos senadores e do presidente. Veio de uma campanha de conscientização que durou a década de 90 inteira.

Mesmo assim, nem todos os governos proibiram o CFC, até hoje. Em vários países o uso de CFC foi apenas limitado, esse foi o caso do Brasil.

"Produto livre de CFC" não era apenas uma incorporação à Lei. Aqui o uso foi restrito aos poucos. As empresas usavam essa frase pra criar uma imagem de marketing "verde", limpa. Se as pessoas preferiam esses produtos, o faziam por que sabiam das consequências e estavam dispostas a fazer sua parte... Por quê? De onde veio esse pensamento coletivo?

Me mandar ler é infantil demais... Isso não me atinge... Eu leio o dia todo e não só física. Não é porque eu não li o mesmo livro que você leu, ou os mesmos tipos de livro que você gosta de ler, que eu sou menos informado ou culto. Não é porque eu não concordo com sua atitude programa do ratinho que eu preciso ler. Afinal, basta ver os jornais e o programa do ratinho pra saber que o mundo está no caos.

Mas não é por isso que vou perder meu interesse pela física e pela causa ambiental.

Tenho medo de apagar a luz à noite sim. Sou um bicho, tenho medo dos meus predadores. E como sempre, acho cinismo você mencionar isso, pra poder terminar todas suas frases com "A BARBÁRIE" ou "A REVOLUÇÃO VERMELHA". É muito simplista da sua parte. Eu coloquei grades em todas as minhas janelas antes mesmo de vir morar no meu apartamento. Também guardo um três-oitão em cima do guarda-roupa... Durmo como um anjo à noite... Na escuridão total e completa.

O termo "vela no escuro" foi criado por Carl Sagan no "Mundo Assombrado...". Mas ele se referia à ciência num mundo de pseudo-ciência, misticismo e ignorância.

Acho que a vela no escuro aqui sou eu.

Débora Lima disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Waltécio disse...

Eduardo,

Por tudo o que você escreveu... Só validou mais ainda o post.

Ele é um contrapeso, uma crítica da ausência da prática, dos atos covardes de uma classe média que abandona o povo à sua sorte e depois fala abertamente que é culpa desse mesmo povo (milhões de pessoas)... por morar em encostas, jogar lixo no chão, proliferar doenças de "pobres" (como a dengue), etc.

A classe média não tem culpa nenhuma...

... e até apaga as luzes por MINUTOS para dizer que se incomoda com a dor dos desamparados... por ela própria.

Meu clássico: "eu tô ligado"!

Ver você escrever tanto e não mostrar o mínimo de compaixão, é lamentável!

Sabe, e não adianta escrever o que eu era ou não fui aos 20 anos. Pertenço a massa que em grande parte é formada por alienados! Por exemplo, minha mãe até hoje acha que forças metafísicas agem para me proteger e até conseguir emprego para mim!

Explica essa sua ciência para ela?! O seu positivismo desumano do século XV!!!

Desde 2006 eu comecei a ler um pouco mais sobre história do Brasil (em especial o nordeste - com ênfase ao sertão e ao Ceará). Anos antes, por exemplo, no mestrado só tive curiosidade de ler o Manifesto e comprei A Dialética da Natureza. Também li um livro de Chomsky (Ano 501)... e fiquei sem fôlego na época.

Nos últimos quatro anos Ler Marx, Engels, Lenin e João Amazonas me fez entender muito de minha alienação... e de todo esse mundo da pequena burguesia com sede na universidade.

Parte dessa mesma alienação, como as visões de nossas mães, constitui o cerne de muito do que já foi visto aqui mesmo no nordeste. Exemplo novamente, é esse misticismo misturado com materialismo que assusta pessoas como Barber... Este é um "bom pensador americano". Ele sabe o significado na prática do Jihad para os EUA!!!

Ah! (1) Pelo menos vê se apaga as luzes com mais frequência e duração (dormir com luzes apagadas é uma coisa, avisar que todos estarão no escuro é outra - O homem é o predador do homem!!!) (2) Tenta usar ônibus de vez em quando, (3) compra uma sacola permanente e (4) use apenas cadernos com papel reciclado... Isso está no pacote!

Depois... una-se a mim, anos mais tarde (quando amadurecer mais), para bolarmos uma ação de verdade.

Senão pelo planeta, ao menos por um mundo um pouco mais justo para os nossos filhos!!!

PS.: e VAI LER MARX, porra!!!

Getulius disse...

Caraca! E eu pensando: nunca mais li nada do Boca! São 15 pras 21 e desde as 19 tô lendo aqui, e lendo os comentários, um duelo de pontas de dedos afiados num teclado! Das divergências saem frutos para o futuro, com certeza. Mas é preciso, quando o encontro for real, ter a capacidade de levar o diálogo à frente, sem agressões físicas ou emburramentos silenciosos. Isso é vida humana... junto do caos. Quero tomar cerveja numa mesa de bar junto com todos (vou esperar o convite, Waltécio). E eu tenho lido muito menos do que todos. Agora, como meu vício em cinema tem apenas crescido, gostaria de sugerir um filme pra Waltécio: Zardoz, com Sean Connery (1974). Tô baixando um monte de coisa em divx, pondo tudo num hd, e assistindo no pc mesmo (descobri que é mais prático do que ficar na sala). Inclusive, tava revendo aqui (na verdade, estava "vendo" pela primeira vez) "jovem einstein", de mel brooks, quando parei pra ler o macaco. Pra Eduardo e Darlan, se não viram, sugiro pelo menos o primeiro da trilogia qatsi, Koyaanisqatsi. Waltécio tem um dvd que mandei pra ele. Um grande abraço a todos.

Waltécio disse...

Olá Getúlio,

Toda as minhas visitas a João Pessoa hoje estão centradas na família e nos amigos.

Quando estiver para viajar novamente (acho que nas férias de julho), escrevo para você.

Eu, Eduardo, Alexandre e Emmerson estamos acostumados a divergirmos um do outro. Somos grandes amigos... e como tal, às vezes discutimos tanto que parece o fim do mundo.

Mas tenho admiração e carinho por eles. Eduardo tem mesmo a liberdade dos mais de 10 anos de amizade para falar e escrever os palavrões que quiser. Ele é meu brother!!!

Só deveria ser socialista!!! Mas ninguém é perfeito!!!

Abraço e vou atrás dos filmes recomendados. Eu simplesmente não paro de assistir a Trilogia Gatsi... Valeu pelo DVD!!!

Waltécio disse...

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"O mais impressionante é ser o nosso próprio algoz.

Estou sem palavras."

Razek Seravhat

http://www.blogger.com/profile/11051403795946732374
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Acessem: http://lenitivocultural.blogspot.com
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Francisca Rolim disse...

Quem lhe disse que eu não sou socialista? Muito antes de ler Nietzsche eu li (parte) de O Capital e o Manifesto Comunista (este último, dezenas de vezes). Só que, ao contrário de você, não vejo esperança, uma vez que o capitalismo é cada vez mais predominante no mundo. Talvez por já ter sido da classe média (agora eu sou da classe fodida), sou acomodado politicamente; talvez, como você falou, por usar com frequência o argumento de que a politica é arena de disputas de poder e corrupção e eu, o povo, não faço parte desse processo.

Não sinto necessidade de falar sobre isso. Gostaria que existisse o paraíso, papai do céu e coelhinho da páscoa. Mas não tenho esperanças nessa área também.

Darlan, casa do caralho não é o cariri. Tenho profundo carinho pelo sertão... Você precisa conversar com meu irmão, o cara se acha descendente de Xico Pereira. Além do mais, minha família é toda de Cajazeiras. Relaxa cara, não sou nazista da capital. Casa do caralho naquele momento, pra mim, foi você cair de paraquedas numa discussão que tinha todo um histórico além do que você leu nos meus comentários aqui no post. O buraco é mais embaixo.

Agora amenidades à parte, Darlan, você listou um monte de rótulos e não disse nada.

Parece que a aluna do Waltécio escreveu alguma coisa aí e depois apagou. Relaxe também, camarada, nada pessoal. Como eu falei pro Darlan, você também caiu de paraquedas no meio de um tiroteio entre mim e o Waltécio.

Enfim, a discussão virou bate-boca, infelizmente (grande parte por minha culpa).

Peço desculpa aos leitores do blog do meu colega pelos palavrões.

A gente continua na mesa do bar.

Unknown disse...

Não sei quais são os rótulos. Todos os meus comentários foram baseados apenas no que li aqui.
Dos que escreveram, conheço pessoalmente apenas o Waltécio. Dos outros, não tenho contato e o que falei foi a partir das posições tomadas aqui.

Francisca Rolim disse...

preconceituoso
esnobe
pequeno-burguês
alienado
positivista
"teoria da falta de teoria" (!)[teoria não falta!]
classe média hidrofóbica (?!?!)
ecologismo de boutique

...
Tá bom de rótulos ou quer mais? Esse último parágrafo eu não entendi nada!

Você comentou bastante e fez comentários bastante poderosos e gerais, pra quem se baseia apenas no que "viu aqui". Dando continuidade à essa atitude, você diz "A prática é sempre o critério da verdade." Parece que a verdade é um conceito bastante simples pra você. Ainda não tenho a menor idéia do que é "verdade". E olha que eu lido diretamente com lógica matemática e axiomas fundamentais. É precipitado dizer alguma "verdade" a partir de uma amostragem tão pequena. Mas parece que biólogos gostam disso.

Se eu fosse você eu não buscaria tanto abrigo nessa atitude "É o que eu estou vendo aqui, então é assim sempre." De onde eu venho isso se chama preconceito... Isso é proibitivo pra quem tá fazendo ciência por aí.

Falou fera.

Unknown disse...

Eduardo,

A prática é o critério da verdade sim. Isso não é um rótulo. É um princípio. Você sabe o que são princípios, não?
Não são regras, nem diretrizes, nem normas, são princípios...


E quem falou em "lição da História"????

Foi quem? Aqui no blog do Waltécio, foi você, Eduardo.
Se você ainda não leu vai encontrar isso em Auguste Comte. Não é rótulo não.

Sobre ser pequeno-burguês, lembro que na verdade não é uma classe social, mas sim um jeito de ser, uma postura diante do mundo.

E a característica principal é a oscilação.
A segunda característica é o radicalismo inconsequente.

E a terceira, o individualismo.

No mais, tudo continua como antes.
Não sei porque tanta irritação com respostas de internet.
As amizades a gente não consegue explicar como surgem.
As inimizades, dá para se ter uma ideia.

Eu não quero isso.

Fique em paz.

Saudações.

 
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