quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Vida de Doutor: Epílogo



I'm A Cliche

It's not what I needed or what I wanted, but then again
Living a lie, I couldn't go on another day
There must have been a way to busy adoring you
It's over, oh oh

I hear hello, holding on my phone and I can't recall
That I ever felt this sad in my whole life before
My blood runs cold and honestly
I feel lonely, baby, so lonely, baby

These days are just way to bright
I need a reason to believe

'Cause I keep telling myself
That we are still in love
Even though you took off and broke my heart
And letting me know that I ain't the one you're looking for

Oehh, why do I keep telling myself
That we are still in love
Even though you took off and broke my heart
And letting me know that I ain't the one you need, no

We're talking all night to a filthy sky and some rain
I'm tryin' to find just little bits of yesterday
I guess you never knew how much I needed you, ooh
It's over

And handle it, covering my eye so I can see
Something's angels always what they seem to be
Things in my mind keep flashing by
What's going on, what the hell is going on

These days are just way to bright
I need a reason to believe, yeah

'Cause I keep telling myself
That we are still in love
Even though you took off and broke my heart
And letting me know that I ain't the one you're looking for

Ooh, why do I keep telling myself
That we are still in love
Even though you took off and broke my heart
And letting me know that I ain't the one you need, no

Ooohhhh, hey, hey, hey, hey, hey, hey, hey, hey
Oohhh, no
We're living a lie, baby, oh
We're living a lie, baby
We're living a lie, baby
We're living a lie, baby
We're living a lie, now
Lie now, heeyy, he-he-he-he
He-he-he-he
He-he-he-he
We're living a lie
We're living a lie, hey
We're living a lie, baby
We're living a lie, baby

Vida de Doutor: Clichês


Iniciei essa série de posts com um clichê: “doutor é um tipo de médico”.

Até meus pais pensavam assim e quando expliquei que sou zoólogo, não entenderam. Em conversas com eles parecia que eu figurava como algum tipo de veterinário que dava aulas na universidade. Isso só terminou quando eu me defini apenas por professor!

Eu sou doutor, eu sou professor!

Ainda há duas coisas se compreende em relação aos doutores. Primeiro, aqueles que não posseum o título, mas sempre sonharam cursar doutorado e, segundo, quem possui doutorado, mas falha nas funções verdadeiras (por exemplo, publicar) e se traveste de todos os clichês da sociedade e da cultura universitária.

No primeiro caso, não tem jeito, algumas profissões são vistas pelas pessoas comuns como “doutores”. As “pessoas comuns”, ou cidadãos médios são a grande maioria, daí que é infrutífero lutar contra isso. O mais simples seria educar todos, um sonho que temos para este país. Enquanto a falta de informação estiver entre os cidadãos, doutor é médico e advogado... Ou um dono de um supermercado. O cumprimento “doutor” é similar a uma identidade de autoridade, um “coronel”, um “senhor de engenho”.

As duas frases abaixo são equivalentes:

-“O doutor pode deixar que eu cuido de seu carro!”

-“O coronel é quem manda, volte sempre!”

Eis o tipo de doutor que eu não sou e tenho orgulho de não ser!

No segundo caso, há doutores na universidade que se exibem demais. Aqueles que exigem que alunos, funcionários e outros professores chamem-no de “doutor”, até para dizer “bom dia”. Estão sempre travestidos de todos os clichês, acham que o doutorado os transformou em humanos superiores, mais inteligentes e sublimes [argh!].

Esse é o segundo tipo de doutor estereotipado que eu não sou. O pior, isso existe!

Nem uma coisa, nem outra. Profissionais com graduação e mestrado não são doutores, menos ainda o dono do mercadinho! Já o doutor improdutivo que vive falando do seu título sem na prática exercê-lo, pode-se classificar como frustração e só.

Além desses dois clichês há outros tipos que fazem, no conjunto, o que uma vez me falaram ser a “cultura universitária”. Vamos ver quatro deles:

(1) Clichê dos livros

“Você compra quantos livros por ano?” “Quantos livros você lê por mês?” Essas são perguntas que se você fizer a um doutor ele poderá mentir para você respondendo em números, nunca com um: “eu não comprei, ou li nada neste ano”! Isso pode acontecer e as pessoas devem procurar consumir conhecimento da melhor forma possível. Seja em artigos publicados em revistas científicas, livros técnicos, ou estudando a cultura popular. Não é uma obrigação ter bibliotecas em casa. Por exemplo, eu tenho meus livros, comprei cada um por interesses específicos (literatura, filosofia e ciência), mas não no intuito de montar uma biblioteca para tirar foto e colocar em meu Currículo Lattes. Usar imagens assim é clichê! Doutor com o fundo cheio de livros... Isso é a iconografia para o mundo que precisa dessa figura. Ah! A imagem é tudo e muitas vezes funciona, embora seja clichê!

(2) Clichê da boa música

Há de tudo na universidade, pode-se quase tudo e quanto mais estranho você parecer, mais normal será percebido. Voltemos para o que o povo imagina de um “doutor”. Como essa palavra às vezes é sinônimo de “senhor e superior”, é desconexo dessa figura mentirosa gostar do que o povo gosta. Por exemplo, é fácil para eu conversar com os amigos de adolescência sobre música. Muitos deles gostam do forró atual, ou pagode da moda, funk, axé, os ritmos da rádio. Se eu falo para eles que não gosto de ouvir músicas desses estilos, eles dão de ombro e, no máximo, falam que também não gostam das músicas que escuto. Tudo termina bem!

Isso é completamente diferente na universidade! Falar que não se gosta de um ícone da MPB é algo inaceitável para muitos! Você pode falar que é ateu, ou mesmo de uma religião obscura do Egito Antigo... Tudo bem! Mas, caso fale: “eu não gosto de Caetano Veloso”, cuidado! Sempre vem um discurso sobre cultura e do que há de errado com você. E se o “doutor” gostar de forró popular? Ou funk? Parece brincadeira, mas isso soa como uma heresia.

Tenho dois amigos doutores que curtem o que o povo gosta. Toda vez que eles falam sobre isso tem sempre um tipo de desculpa como algo “sei que vocês não entendem, mas eu gosto disso, gosto daquilo”.

Eu gosto muito de heavy metal e rock’n’roll, mas o que não falta na universidade são pessoas de cabelo cumprido e vestidas de preto. Esses casos são enquadrados no clichê dos “alternativos”, como aquele que gosta de música dos antigos astecas, ou algo assim. Ninguém torce o nariz para Led Zeppellin, ou U2... São unanimidades iguais ao Caetano Veloso... “coisas de doutor”!!! Na verdade, é apenas clichê, nada além disso.

Fazer um curso de doutorado não implica em adotar uma religião musical, ou qualquer coisa assim.

(3) Clichê da esquerda

Só tenho dois amigos na universidade que falam abertamente que são de direita. Já outro amigo meu, doutor em História, acha isso quase inconcebível! Para ele não é possível alguém com doutorado na universidade que seja “neoliberal”, alguma coisa deve estar errada.

Eu sou de esquerda, decidi isso em meio ao movimento de 2006 por concurso público e melhoria de nossos salários nas três universidades estaduais do Ceará. Até então, não lia sobre política e tinha minha mente centrada na produção científica. Lembrem do primeiro post desta série, a ciência de hoje é assalariada e todas as nossas condições de trabalho hoje são definidas politicamente. Não há como se esquivar disso e quem tenta fazê-lo transfere as decisões da sua vida profissional para outros. Às vezes, isso pode ser um desastre!

Apesar disso, não compreendo meu espaço como hegemônico da esquerda. Ou pior, onde quem é da direita deve ter o tratamento de uma bruxa de Salém.

Universidade de verdade deve ser plural, em todos os sentidos!

(4) Clichê da produção científica

“A grama do vizinho sempre é mais verde”! É assim que muitos falam uns dos outros: que a “área tal” é mais fácil de publicar do que a outra. Entretanto, publicar grandes obras e excelentes artigos não é fácil em qualquer área do conhecimento e nem todos conseguem. Todavia, nenhum “doutor” que conheço reconhecerá abertamente que está com a produção parada, ou não publicou algo depois do doutorado.

No geral, parece que todos os doutores sempre estão ali publicando aos montes, revolucionando a ciência mais de uma vez por ano, ou, em extremos, várias vezes por mês.

Os verdadeiros doutores publicam sim, mas isso é algo intrínseco à sua atuação profissional. Pela experiência todos sabem que os mais falantes e críticos dos trabalhos alheios são justamente os menos produtivos, ou aqueles que nunca publicaram nada importante. Falam muito, fazem pouco!!!

Reunindo esses quatro clichês temos algo assim: “doutor é uma pessoa refinada, que gosta de livros, curte “boa música”, é de esquerda e publica aos montes”.

Eis outro “doutor” que eu não sou!

Na verdade, tendo uma autocrítica, na qual me vejo onde poucos gostariam de se encaixar: “entre os estranhos”!

Agora isso não é clichê de “doutor”, a universidade pelo que ela é como instituição de crítica e construção do conhecimento favorece, claro, aqueles que gostam muito, muito mesmo, de ler e escrever.

A universidade é a casa dos nerds!!!

Hoje em dia está na moda se identificar com isso, acho que principalmente pelo sucesso da série “The Big Bang Theory”. Como bem fala meu amigo Eduardo (doutorando em Física, UFPB): “hoje em dia todo mundo quer ser o Sheldon na universidade”!

“Entre os estranhos” estão pessoas cheias de manias, “tiques”, transtornos obsessivos compulsivos, ansiosas, depressivas, com distúrbio de atenção e, alguns casos, até esquizofrênicas. Exemplos reais não faltam, um amigo meu não pode ver um paliteiro na mesa, ele quebra lenta e cuidadosamente todos os palitos em mínimos pedaços, todos os palitos e nem nota isso! Outro amigo meu me falou que não consegue conversar em uma mesa cujos objetos não estejam em uma determinada ordem e simetria. Esses dois são “doutores” com dezenas de artigos publicados em revistas científicas de prestígio. Eles também são gente boa! Pessoas de meu convívio que gosto muito de ter oportunidade de conversar.

Eu tenho minhas manias, segue uma pequena lista:

(1) Detesto viajar

(2) Detesto experimentar coisas que saiam de minha rotina

(3) Detesto modas (carro branco, TVs, iPhone, corte de cabelo, roupas, essas coisas)

(4) Gosto muito de usar óculos

(5) Gosto muito mais de revistas em quadrinhos do que futebol

(6) Gosto muito de café (olhem aí outro clichê universitário: “café é quase uma divindade idolatrada nos laboratórios e salas de reunião")

(7) Eu ODEIO clichês!!!

No supermercado eu tento parecer “normal”, mas tenho certo pavor desses ambientes com temperatura controlada, musak, pessoas sorrindo e muitas embalagens coloridas dispostas em uma sequência para incitar o consumo. Não quero chamar a atenção, mas vejo tudo aquilo sem sentido algum, enquanto pessoas acham o melhor da vida!!!

É assim mesmo, somos Lamarcks assalariados, rockstars, ou simplesmente sujeitos estranhos cheios de manias.

Naquela tarde em Juazeiro do Norte – CE, eu e Robson Ávila, acompanhados por Allysson Pinheiro, estávamos felizes por comprar “gibis” antigos e conversar sobre os mais diferentes interesses... Dos super-heróis dos quadrinhos até as extinções em massa.

Três doutores de verdade, de bermudas e chinelos, ninguém nos cumprimentou na rua: “eu fico de olho no carro, doutor!”. Isso é bom! Estamos longe desse tipo de “doutor” que é semelhante ao cumprimento de “coronel”. Nos corredores da Universidade não somos diferentes, sorrimos cumprimentamos todo mundo. Somos pesquisadores, orientadores de alunos (novos doutores), autores e co-autores de trabalhos científicos, ou simplesmente... Professores!!!

Eis minha Vida de Doutor!!!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Vida de Doutor: Rockstars

Quem sonha começar uma carreira acadêmica não imagina que isso implica na dedicação de toda uma vida. No post anterior deixei claro que no Brasil se leva em média 10 anos para se formar um doutor. Depois disso, há a sobrevivência com prioridade para os concursos seguida de bolsas de Pós-Doutorado, Desenvolvimento Científico Regional – DCR e outros programas de pesquisa com bolsas para doutores.

Após passar em um concurso, eis que o jovem doutor é apresentado ao seu plano de cargos, carreira e vencimentos.

Vos lá, por exemplo, eu sou Professor Adjunto e no próximo mês entregarei meu memorial para avaliação de desempenho e ascender a Professor Associado. Quando ingressei no magistério superior tinha uma impressão do que vem a ser esses adjetivos classificatórios. Nas IES federais correspondem diretamente à titulação, simples assim: Auxiliar (Professor Graduado), Assistente (Professor Mestre), Adjunto, Associado e Titular (Professor Doutor, ou Livre Docência).

Nas IES estaduais e municipais pode haver uma correspondência completa, ou não, devido a legislações diferentes. Por exemplo, o antigo Regimento da Universidade Regional do Cariri – URCA/ Ceará permitia que Professores Graduados ocupassem cargos de Auxiliar até Adjunto. Isso só mudou em 2007 com a aprovação pelo Governo do Estado do Ceará de nosso atual Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos. Todavia, devido isso ser relativamente recente, ainda existe muitos professores Assistentes e Adjuntos com graduação e a correlação entre o cargo e titulação acadêmica ainda levará alguns anos para ficar semelhante às IES federais.

O curioso é que a maioria das pessoas não entende o que significa ser classificado de Auxiliar até Associado. Além da titulação, grande parte das pessoas pensa apenas em diferenças salariais. Essa classificação na verdade reflete uma hierarquia secular das universidades européias e norte-americanas, cuja estrutura nós copiamos no Brasil. Esses adjetivos de Auxiliar até Associado são definidos assim em função do Professor Catedrático, o Titular.

É assim, Professor Auxiliar ao Titular, Professor Adjunto ao Titular, Professor Associado ao Titular. Os titulares, no papel e teoria, são os pilares de tudo e representam o ponto mais alto que se pode chegar à carreira do magistério superior.

Escrevo “no papel e teoria”, porque comumente vemos poucos os Professores Titulares. Às vezes, são selecionados em concurso público um Titular para um Centro e para diversos cursos, ou curso algum (sendo designado para toda a universidade). Em casos mais “extremos” pode não haver professor Titular algum na universidade, como a URCA do exemplo anterior, onde ocupo cargo de Adjunto a nenhum professor Titular.

Exemplos assim são de natureza bem brasileira de ser algo perfeito no papel (Constituição) e, em muitos casos, na prática, somos mesmo é um país de “jeitinhos” mal feitos.

Eu sou Adjunto, em breve Associado, a Titular nenhum!!!

Por outro lado, as categorias que citei podem realmente refletirem nada mais do que tempo de serviço e aumento salarial, conforme a progressão.

Eu compreendo o doutoramento em si como um treinamento para pesquisa e faço sempre alusão metafórica a uma escola de artes marciais, ou de atiradores de elite. Após conclusão do treinamento todos são faixas pretas, ou matadores precisos. Isso é teoria, porque na prática, pode-se muito bem receber o treinamento e depois não exercer a função aprendida. Isso mesmo! Alguns podem não lutar, não atirar no exemplo da metáfora... Simplesmente em palavras da realidade: não publicar!

Então se desenvolveu, por esse e outros motivos, formas de avaliar os doutores pesquisadores. A ciência de hoje possui sua métrica com índices de Fator de Impacto, Fator H e, na pós-graduação brasileira, Qualis Capes. Não basta ser doutor, nem tão pouco em qual categoria se esteja, se quiser realmente fazer a diferença, tem que entrar nesse mundo... nem que se desenvolva neuroses e manias.

Lembrem dos posts:

[clique] Neurose acadêmica

[clique] Neurose acadêmica não tem cura

Ok! Não há nenhuma fórmula garantida, vou listar algumas sugestões mais comuns que ouvimos nos corredores das universidades:

(1) Publicar aos montes é necessário, mas deixe um tempo para trabalhar nos artigos de maior relevância que irão causar modificações de verdade no conhecimento.

(2) Publicar aos montes é necessário, mas tem que haver um tempo para sintetizar o melhor de tudo em livros, afinal, são eles que têm impacto mais amplo na população.

(3) Publicar aos montes é necessário, mas deve haver um tempo para realizar divulgação científica, afinal, ninguém se torna conhecido sem isso.

(4) Por fim, publicar aos montes não é necessário, mas sim dedicar tempo para artigos de maior relevância, livros sínteses e divulgação científica.

Bem, em todo caso, dá para notar que “quem não publica se trumbica” (imitando aqui o Chacrinha)!!!

Feito o dever de casa, o resultado normalmente é uma carreira acadêmica com progressões hierárquicas e produtividade, eis a Vida de Doutor. Mas isso tem muito haver com a capacidade de orientação, porque conforme envelhecemos, várias coisas acontecem:

(1) A nossa criatividade diminui com o tempo e o apego as hipótese publicadas aumenta.

(2) Nosso tempo para pesquisa é cada vez menor devido às aulas e encargos administrativos.

Assim, é neste ponto que entra a atividade mais importante para um doutor na universidade: orientação. É importante para nós doutores, porque funciona como um “upgrade” de criatividade e vontade de trabalho (“fome por publicação e sobrevivência”). É muitíssimo importante para os orientados, pois o convívio com quem sabe jogar, geralmente produz os craques do amanhã.

Um pesquisador e seus orientados são parecidos com uma banda de rock e seus fãs. Afinal, bandas de rock e equipes científicas são compostas por pessoas e estas possuem padrões de comportamento, como todo ser biológico. Nossos trabalhos publicados são como composições. As que são mais citadas, tornam-se os “hits” (clássicos) da carreira e formam a base do desenvolvimento desse “estilo”, ou mesmo a repetição do que já foi feito.

Esse paralelo entre “rockstars” e pesquisadores renomados tem outra face. Todos passam por uma fase de “quebra da criatividade”. Imaginem o Pink Floyd forçado a lançar um disco novo todo ano? Pois é, nem esse gigante do rock progressivo conseguiria. Sem contar fazer de cada álbum um novo “Darkside Of The Moon”?! Não dá! A história dessa banda tem como referência seus grandes trabalhos e outros nem tanto assim. Além disso, toda banda quando está em período entre lançamentos, solta álbuns “ao vivo”, ou “compilações (“The Best Of...”) comemorativas.

Somos assim muito semelhantes. Publicamos uns trabalhos relevantes, que fazem a nossa “fama” e outros artigos nem tanto assim. Entre uma safra de publicação e outra, saem uns “artigos de revisão” (os “reviews”, muito parecidos com os “The Best Of...”).

Quando tudo satura, quando tudo congela, é necessário um tempo sem fazer nada. Um “break out” para se pensar naquilo já feito e quais são os caminhos a seguir daí por diante.

Uma característica dos macacos é imitar comportamentos uns dos outros. Bem, nós somos macacos! O resultado disso é uma legião de cópias, uns imitando os outros. Sabem aquela banda que soa muito parecida com o Iron Maiden... Pois é!!! Toda imitação nunca será original, não é mesmo?! Isso é o que não falta na academia, aqueles pesquisadores prosaicos que repetem aquilo já feito por outro... O Iron Maiden Cover [rsrsrs]!!!

Lammarcks assalariados e rockstars, seguimos na Vida de Doutor. Ainda falta escrever sobre “a união dessas duas torres”, que gera uma Cultura Acadêmica daquelas na qual é mais fácil ser ateu do que não gostar de Caetano Veloso. Esse será o tema do próximo post... Até lá!!!

 
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